Por Rafael Soares
O lançamento da Frente reuniu cerca de 180 pessoas de todas as partes do estado do Rio de Janeiro para dizer que queremos Justiça Climática JÁ!
Diversos ativistas, militantes, de mais de 40 movimentos, organizações e coletivos participaram e puderam contribuir com a discussão.
Entre tantas KOINONIA e suas parcerias de luta a Associação das Comunidades Quilombolas do Estado do Rio de Janeiro (Acquilerj), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e toda a representação do fórum que também integra FMCJS-RJ (Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental – Núcleo RJ). Este Fórum puxou a frente pela sociedade civil e abriu o ato pontuando as desigualdades fundiárias, de adaptação a desastres e de baixíssimo investimento público, com ausência de políticas que sigam a legislação do Estado do Rio. Onde o uso do solo, as prioridades de cuidados de encosta, urbanização, saneamento e preservação de áreas verdes recaiam sobre as populações mais vulneráveis, obrigadas a ocupar áreas mais instáveis, mais sujeitas a desastres de deslizamentos e de enchentes, habitantes que sabemos têm cor, gênero, idade e renda em sua maioria negras e negros, constituindo-se em racismos.
A tônica geral de denúncia do racismo ambiental que necessita uma Justiça Climática foi apontado em mais de vinte falas dos movimentos e de parlamentares se comprometendo nessa Frente a lutar pela efetivação das leis aprovadas e na incidência pública junto aos governos do Estado e dos Municípios, assim como terem foco na execução orçamentária pela Justiça Climática.
Assinam e compõem esta Frente Parlamentar pela Justiça Climática, no dia do lançamento 13 Deputados Estaduais do Rio de Janeiro.