Dívida externa

Dívida externa e igrejas – Uma visão ecumênica

A crise da dívida externa é hoje o símbolo mais visível dos mecanismos de exploração dos países subdesenvolvidos pelos centros de poder do sistema econômico e financeiro internacional. Tornou-se, assim, o principal fato de deterioração das condições sócio-econômicas dos países devedores, particularmente do Brasil.
Sendo o ponto central da crise econômica que afeta a todos os brasileiros, principalmente os mais pobres, ela é uma questão que deve preocupar a todos, não somente a governantes, políticos e economistas.
Às igrejas, particularmente, cabe uma grande responsabilidade no questionamento da atual ordem econômica internacional e no estabelecimento de pautas éticas para que sejam encaminhadas soluções justas e equânimes que preservem o direito dos pobres e coibam a avareza dos ricos.
Ao reunir neste livro análises econômicas, reflexões bíblico-teológicas e declarações oficiais de igrejas e organizações ecumênicas do Brasil e do exterior, o Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI) espera contribuir na reflexão sobre o tema e, principalmente, subsidiar as igrejas nas suas práticas ecumênicas em defesa da vida e da justiça.

Autor: Vários
CEDI. 1989. 268 p.

Ecumenismo e diálogo

Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso – A arte do possível

O segundo volume da coleção “Cultura e Religião” trata de um tema fundamental para o nosso século: a possibilidade do diálogo entre igrejas diferentes e entre culturas e tradições religiosas diversas, que veiculam diferentes formas de crer e de compreender o mundo, o ser humano e Deus. Em uma sociedade globalizada, onde a pluralidade religiosa torna-se visível e o diferente torna-se próximo, a arte do diálogo, da compreensão do diferente, é um desafio que se coloca na ordem do dia. Algum tempo atrás, em muitos lugares, as pessoas não conheciam a existência de tradições religiosas diferentes das suas. Até se podia ter um conhecimento vago, livresco, de religiões “exóticas” em lugares distantes. Mas, hoje, a televisão, a internet, as migrações mundiais, a liberdade de escolha religiosa fazem com que cada vez mais religiões diversas e dantes distantes tornem-se próximas, seja pelo telejornal, por documentários, poor meio de filmes ou até porque se tenha mudado para nosso bairro uma família mulçumana ou hindu. Ou porque um parente nosso tenha aderido ao budismo. Hoje, há muitas famílias em que convivem, no mesmo lar, católicos, protestantes e petencostais. Enfim, as religiões estão, geograficamente, cada vez mais próximas. Portanto, é preciso, de alguma forma, estar aberto para o diálogo com os que sentem e creem de forma diversa da nossa, caso queiramos cultivar relações de paz e de mútua compreensão. A aposta é: dialogar, conviver e celebrar entre diferentes religiões que se encontram e fazem sensíveis para estabelecer um recíproco aprendizado. É o aprendizado de uma arte. E desta possível arte também depende a paz.

Autor: Faustino Teixeira e Zwinglio Mota Dias
CEDI. 1989. 268 p.

Evangelização

Evangelização no Brasil de Hoje

Este livro aborda o tma da evangelização à luz da Teologia da Libertação. Trata-se de um esforço de pensar os desafios que se colocam para a Igreja numa realidade de miséria e opressão. Primeiramente, o autor se reporta à situação de dependência e subdesenvolvimento que os países do Terceiro Mundo, em geral, e o Brasil, em particular, vivem. Depois, discute o que é a Teologia da Libertação, sua origem, seu método. E finalmente reflete sobre o significado da evangelização numa perspectiva libertadora. O autor busca, com isso, apontar caminhos que levem a Igreja a se tornar uma presença realmente profética no atual momento histórico que vivemos.
Günther Barth, metodista, é o autor deste livro. Companheiro de caminhada e luta, ele morreu em 1982, quando estudava no exterior. Além da saudade, restou-nos a sua monografia de conclusão de curso de bacharel em Teologia, que ora publicamos. “Mais do que uma simples monografia, este texto é sua profissão de fé”.

Autor: Günther Barth
CEDI. 86 p.