Marilia durante esses 13 anos esteve como assessora institucional para: – Justiça de Gênero; – Superação do racismo e por igualdades étnicas; – Acompanhamento às iniciativas por direitos ambientais; – Acompanhamento às representações internacionais e nacionais.Logo, a questão ecumênica perpassou todos os temas e práticas onde esteve envolvida. A vida também tem seus ciclos, e é chegado, agora, o ciclo que pausa as atividades de Marilia junto à Koinonia, lançando-a à novas aventuras que priorizam a si mesma e aos seus familiares. Nós, de Koinonia, externamos nossa genuína gratidão a esta que sempre foi firme coluna nas ações em prol da vida. Entendemos que a família em Koinonia nunca se distanciará do legado que Marilia deixa. Ao contrário, nos anos de sua existência, as memórias se cruzarão e se efetivarão na utopia de um país menos desigual. As lutas continuarão e o amor será sempre o elo a nos unir. Obrigado Marilia. Com a sua simplicidade, grandes coisas foram construídas e certamente continuarão em expansão. Que o supremo Mistério continue a sustentá-la em Axé, em Shalom. Com o carinho e afeto da Diretoria, do Conselho Fiscal e de toda a equipe de Koinonia. Paulo Ayres Presidente da Diretoria KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço.
Homenagem – Gratidão de KOINONIA à Vida De Marilia Schüller
“Gente simples, fazendo coisas pequenas em lugares pouco importantes conseguem mudanças extraordinárias”. – Provérbio africano
A vida da gente sempre encontra sentidos quando a bandeira empunhada pelas mãos é a do compromisso com a dignidade e pela justiça. A vida fica mais bonita quando a simplicidade ajuda a construir uma sociedade mais humana, solidária e fraterna. Dignidade e justiça para todos e todas.
Com sua presença marcante, inteligência criativa, espírito de serviço, gestos carinhosos e sorriso no olhar, Marilia Schüller sempre nos acolheu assim, especialmente nos rincões onde foi convidada a servir.
Formada em Teologia pela Faculdade de Teologia da Igreja Metodista , em São Bernardo do Campo, na década de 70, disponibilizou-se ao ministério pastoral, servindo à Igreja no Paraná. Já, em seus primeiros anos como pastora metodista, foi indicada para trabalhar no programa de combate ao racismo do Conselho Mundial de Igrejas – CMI. Por seu compromisso com a luta pelos direitos do povo negro acabou por ser enviada pela Junta de Ministérios Globais da United Methodist Church como missionária junto ao referido conselho para os programas de combate ao racismo e defesa dos direitos das mulheres.
Em 2007, depois de anos de serviço em Genebra, Marilia retorna ao Brasil como missionária da mesma Junta metodista. Passou a engrossar os cordões de Koinonia – Presença Ecumênica e Serviço e se tornou parte efetiva nas ações de promoção da vida. Sua assessoria sempre foi notória e participativa. O eixo central da sua ação sempre esteve ligado às redes ecumênicas e da sociedade civil.