Há 24 anos na luta contra as intolerâncias e por direitos humanos: pelo fim da violência contra a mulher

Estamos em um momento em que posicionamentos extremos ganham apoio junto com a presença de discursos de ódio no cenário público. O estudo divulgado pelo conselho Nacional de Justiça no início de 2018 revelou que 1 a cada 100 mulheres brasileiras abriu uma ação judicial por ter sofrido violência doméstica. Cerca de 12 mulheres são assassinadas no Brasil todos os dias, segundo o Núcleo de Estudos da Violência da USP e Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A temática da violência contra a mulher é ampla e justamente por isso, acaba sendo presente em praticamente todas as iniciativas de KOINONIA. Seja em qualquer âmbito das intolerâncias. Diversidade religiosa, discussões sobre gênero e população LGBTT e na luta pelos direitos das comunidades negras tradicionais. Ao longo desses 24 anos de trajetória, KOINONIA em sua diversidade de projetos e iniciativas promove reflexões sobre a temática da violência contra a mulher em vários espaços, igrejas, escolas, terreiros, comunidades periféricas, oficinas, seminários, rodas de conversa entre outros. Tendo como objetivo a promoção de direitos, ressaltando a importância de ações para o empoderamento das mulheres, estas que lideram praticamente metade dos lares brasileiros de acordo com dados do IPEA de 2017.
*A foto, tirada pela antropóloga Fabiene Gama, foi feita depois 6 meses de trabalho de campo aplicando questionários para elaboração de um relatório socioeconômico para o Projeto Balcão de Direitos, promovido em parceria pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (Sedh) e pelo Programa Egbé – Territórios Negros, de KOINONIA.
Por Natália Miguel Blanco
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