KOINONIA em diálogo com as comunidades de matriz africana

Por Ana Gualberto
Legenda: Participantes em momento de oração e apresentação iniciais (Foto: Ana Gualberto)
No dia 27 de janeiro foi realizada em Salvador a primeira reunião de terreiros atendidos por KOINONIA. O objetivo em começar o ano com esta atividade era de apresentar o processo de avaliação ao qual KOINONIA foi submetida no final de 2017, debater com as lideranças presentes os pontos destacados pela avaliação, apontar caminhos para as ações de KOINONIA durante 2018 e para o próximo triênio de ação que compreende 2019-2021. Alguns destaques do que foi debatido na reunião:
  • Apoio diverso as ações das comunidades, sejam eles em espécie, administrativo e contábil, assessoria na realização das ações e na elaboração dos projetos e articulação com outros grupos;
  • Criar um espaço virtual dentro do Dossiê Intolerância Religiosa para compartilhamento de informações referentes a políticas públicas, mobilizações e articulações. Essas notícias também serão compartilhadas no facebook de KOINONIA e circularão nos grupos de whatsapp. Prazo para implementação: julho/2018;
  • Sempre que possível financeiramente, KOINONIA apoiará na produção de materiais para atividades;
  • Apoio na elaboração de projetos, capacitação e prestação de contas – a ser solicitado por comunidade/liderança;
  • Diálogo com instituições financiadoras para obter recursos solicitados pelas comunidades;
  • Serviço de orientação jurídica: análise dos casos e encaminhamento aos órgãos responsáveis;
  • Regularização de associações e monitoramento de casos de intolerância religiosa;
  • Diálogos e ações com juventudes;
  • Construir coletivamente com as comunidades ações com as juventudes;
  • Estabelecer contato com a REPROTAI* (pretende-se realizar ações conjuntas envolvendo as comunidades de terreiro);
  • Acolhimento e ações com a comunidade LGBTTIs**. Estamos buscando diálogo com grupos e coletivos LBGTTIs para entender como podemos colaborar com a luta contra LGBTTIfobia e acolhimento nos espaços religiosos de matriz africana;
  • Conexão entre territórios negros urbanos e rurais. Manteremos a pratica de sempre que possível, reunir lideranças dos territórios negros com os quais KOINONIA dialoga. Buscaremos também formas de levar lideranças das comunidades de matriz africana de Salvador até a região do baixo sul para contribuir no fortalecimento da luta contra a intolerância religiosa, bem com a aproximação dos movimentos de mulheres negras.
Compareceram 63 pessoas ao almoço de trabalho e confraternização, em que foi lançada a edição 39 do informativo Fala Egbé.   * Rede de Protagonistas em Ação de Itapagipe. Rede de adolescentes e jovens da Península de Itapagipe fundada em agosto de 2004 por adolescentes e jovens da Associação de Moradores do Conjunto Santa Luzia, Associação Livre dos Moradores de Mangueira, Grupo de União e Consciência Negra (GRUCON) e Comissão de Articulação dos Moradores da Península de Itapagipe (Rede CAMMPI). **Lésbica, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros Participantes: Assentamento Dandara dos Palmares Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro-Ameríndia (AFA) Centro de Pesquisa, Estudo e Serviço Cristão (CEPESC) Comunidade quilombola Barroso Comunidade quilombola Boa Vista/Jetimana Ilê Axé Aminidê Ilê Axé Iyá Nassô Oká Ilê Axé Jagun Bomin Ilê Axé Julosum Oju Omim Ilê Axé Obá Tony Ilê Axé Omim J´Obá Ilê Axé Oyá Bagan Baba Alaeforun Ilê Axé Oyá Omin Ilê Axé Torrun Gunan Ilê Babá Odé Onzó Laia Mutá Terreiro Oxossi Mutalamô Unzo Mayala
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