A queda de um representante do neo-conservadorismo religioso

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Hoje é o primeiro dia de oito anos de afastamento de Eduardo Cunha.

É um fôlego para a sociedade civil ver um sinal de vitória contra o líder, na Câmara dos Deputados, de uma onda de perda de direitos e avanço do neo-conservadorismo religioso brasileiro.

Em sua posição que vai à raiz das causas, radical, KOINONIA se mantém na afirmação da democracia como valor universal. Assim, seguirá solidária com todas as pessoas que buscam uma reforma do sistema político, imune a golpes institucionais, e a participação política que contemple nossa diversidade social e cultural.

Cai um representante desse sistema desigual e perverso. Fica a maioria que se vale do mesmo sistema para se perpetuar no poder. E na batalha uma minoria que encontrou difíceis brechas para estarem ali, na incansável labuta de suas vidas pela garantia de direitos para todas as pessoas.

Essa pequena vitória alimenta as ruas com unidades díspares tais como as de 2013. Mas que agora a sequência seja outra: de um movimento civil pela democracia, sem compactuar com qualquer forma de fascismo ou com falsos moralismos.

Em KOINONIA seguiremos com as maiorias sub-representadas do país: mulheres, jovens, comunidades negras tradicionais e LGBTT, entre tantas.
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