Uma praticante de Candomblé acusou um motorista de ônibus de intolerância religiosa. Fabiana Figueiredo de Souza, de 23 anos, afirmou que o profissional disse que não iria até o destino da jovem e que “não levaria uma macumbeira”.
Faz menos de um mês que a jovem passou pelo processo de iniciação no Candomblé. Assim, por 90 dias, ela é obrigada a andar vestida de branco e a portar fios de conta. Quem encorajou Fabiana a realizar uma ocorrência contra o motorista foi seu pai de santo, Gilmar Hughes, coordenador da Comissão de Matrizes Africanas de São Gonçalo (Comasg).
O caso aconteceu no dia 31 de julho e está sendo investigado pela polícia. Segundo a delegada titular da Deam, Débora Rodrigues, já foi comunicado à empresa que eles devem encaminhar o funcionário para prestar um depoimento.
A companhia de ônibus negou o acontecimento.
FONTE: Catraca Livre em 09/08/2016