
As ações de luta pela democracia promovidas pelo movimento ecumênico frente à atual conjuntura brasileira foram apresentadas aos representantes da Aliança, que ressaltaram a importância da promoção do desenvolvimento transformador e da incidência pública para a garantia de direitos de grupos mais vulneráveis.
A reafirmação do Estado Laico foi pontuada por Sônia Mota, diretora executiva da Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE), como questão fundamental de enfrentamento à crescente onda de ódio no país. A articulação de estratégias que garantam a atuação do movimento ecumênico no Brasil neste sentido também foi considerada indispensável. Cibele Kuss, da Fundação Luterana de Diaconia, completou afirmando quão “necessário é pensar o que as organizações ecumênicas farão frente ao conservadorismo e ao fundamentalismo religioso”.

Além disso, a força da sociedade civil organizada foi reconhecida pelos representantes da Aliança. “A partir desta reunião, está claro que temos muito que compartilhar”, disse a diretora executiva de ACT se referindo à atuação do movimento ecumênico brasileiro e latino americano.
“A reunião se desenrolou em espírito fraternal e de cooperação, o que possibilitou o diálogo franco sobre questões de membresia, de contribuição financeira, de políticas institucionais e de estratégias de fortalecimento das relações entre o secretariado de ACT e o Fórum Ecumênico ACT Brasil”, analisou Marilia Schüller, assessora de projetos de KOINONIA.