Comunicamos a deputada estadual por Mato Grosso do Sul, Mara Caseiro (PTdoB), que a campanha do Boicote ao Agronegócio de Mato Grosso do Sul não é apócrifa (texto ou obra que não tem autenticidade confirmada), ela é assinada e não precisa ficar procurando, muito menos fazendo acusações infundadas na Casa de Leis, durante as sessões ordinárias, como a senhora fez na manhã desta quinta-feira (29), tentando descobrir quem fez ou quem se responsabiliza por essa luta.
Mais uma vez vamos deixar claro para vossa senhoria que a decisão de lançar a campanha foi do Conselho do Povo Terena e do Conselho Aty Guassú do Povo Guarani-Kaiowá e apoiando a luta dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul, que estão cansados de ver o seu povo sendo assassinado, torturado, estuprado, sequestrado, assinam centenas de entidades, organizações e movimentos sociais e sindicais de todo o país e do mundo.
Inclusive estes movimentos se organizaram e soltaram uma nota oficial que está publicada no mundo todo, por tanto não há nada a esconder nobre deputada, tudo está as claras e a nossa luta é feita dessa maneira de cara limpa, pois o medo já se foi e cansamos de ficar calados diante das barbaridades que ocorrem em Mato Grosso do Sul com o povo indígena, massacrado pela inoperância do estado brasileiro, pela violação dos direitos individuais e coletivos do capitalismo selvagem e pela força brutal de muitos que fazem parte do agronegócio e compõem a classe ruralista deste estado.
Sobre quem fez e está fazendo a campanha, esperamos que não tenha mais dúvidas excelentíssima, pois não temos nada a esconder, todo o material está sendo feito por diversos companheiros e companheiras da área, que estão espalhados por este país e pelo mundo, nos enviando contribuições e isso para nós, também é motivo de muito orgulho, pois dessa maneira, com vários artistas trabalhando, nós temos conseguido denunciar ao mundo o que acontece aqui em MS.
Aproveitando, queremos lembrar a nobre deputada, que qualquer um ou qualquer uma pode frequentar nossos protestos, mobilizações e somar com a nossa luta, pois ser militante da causa ainda não é crime constitucional em nosso país, apesar de que, infelizmente, pessoas como a senhora tentam criminalizar muitos de nós, inclusive em um tom de intimidação para que as pessoas desistam da luta, o que é uma pena, pois não fazemos o mesmo quando vocês se organizam e defendem as bandeiras que acreditam serem corretas.
Portanto, mais uma vez, listamos as entidades que assinam com o Conselho Terena e com o Aty Guassú do Povo Guarani-Kaiowá essa campanha e acreditamos que todas as outras que forem necessárias para gritar em alto e bom som, que está mais do que na hora de colocar um fim ao genocídio dos povos indígenas em Mato Grosso do Sul:
1. Via Campesina do Brasil
2. PAD – Processo de Articulação e Diálogo entre Agências Ecumênicas Européias e Parceiros Brasileiros
3. MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra
4. Ibase – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas
5. CIMI – Conselho Indigenista Missionário
6. CUT – Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul
7. ABA – Associação Brasileira de Antropologia
8. Rede de Profissionais em Antropologia (PROA)
9. CDDH Marçal de Souza Tupã – i
10. APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil)
11. ANAI- Associação Nacional de Ação Indigenista
12. Comunità di S. Francesco Saverio, Trento, Itália
13. Cáritas Brasileira
14. CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviço
15. CONIC – Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil
16. Movimento Nacional de Direitos Humanos – MNDH
17. Central Brasileira de Associações e Jornalistas Sem Fronteira
18. FLD – Fundação Luterana de Diaconia
19. Marcha Mundial de Mulheres
20. Plataforma de Direitos Humanos Dhesca Brasil
21. Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração
22. Vivat International
23. Rede de Juventude Indígena/REJUIND
24. Comissão Nacional de Juventude Indígena/CNJI
25. Fórum Mudanças Climática e Justiça Social
26. Comissão Pastoral da Terra
27. Movimento dos Pequenos Agricultores/MPA
28. TPT – Tribunal Popular da Terra
29. Articulação Internacional dos Atingidos e Atingidas pela Vale S.A.
30. CEBI – Centro de Estudos Bíblicos
31. Blog Amazônia em Foco
32. O RUA – Juventude Anticapitalista
33. MMC – Movimento de Mulheres Camponesas
34. Associação Ambiental Voz da Natureza (ES)
35. Coletivo Terra Vermelha
36. Teatro Imaginário Maracangalha
37. Coletivo Papo de Rua
38. Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil
39. PSTU/MS
40. CSP – Conlutas
41. ANEL – Aliança Nacional dos Estudantes Livres
42. Coletivo Detona
43. Coletivo VDL
44. Sintes/MS
45. UMAM/CG
46. FBOMS
47. APOINME
48. Alternativa Terrazul
49. RBJA
50. Iepé – Instituto de Pesquisa e Formação Indígena
51. Centro de Trabalho Indigenista – CTI
52. ACAÓ – Associação de Conservação Ambiental Orgânica
53. Movimento de Apoio aos Povos Indígenas – MAPI
54. Conselho de Gestão Ka’apor
55. Associação Ka’apor Ta Hury do Rio Gurupi
56. Conselho das Aldeias da TI Alto Turiaçu
57. Instituto Internacional de Educação do Brasil
58. Uma Gota no Oceano
59. Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul – Arpinsul
60. Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN)
61. INESC – Instituto de Estudos Socioeconômicos
62. MAM – Movimento pela Soberania Popular na Mineração.
63. Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva – Cedefes
64. Associação BEM TE VI Diversidade
65. Serviços SVD de JUPIC
66. Serviço Interfranciscano de Justiça, paz e ecologia – Sinfrajupe
67. RBJA
68. Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade – AFES
69. Arpinsul, Articulação dos Povos Indigenas da Região Sul
70. Núcleo de Investigações em Justiça Ambiental (NINJA) da Universidade Federal de São João del-Rei
71. Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica nas Cercanias da Baía de Guanabara – FAPP-BG
72. Associação Movimento Paulo Jackson – Ética, Justiça, Cidadania (Bahia)
73. Articulação Antinuclear Brasileira (Brasil)
74. AMPJ – Ética, Justiça, Cidadania
75. IEAB – Igreja Episcopal Anglicana do Brasil
76. Rede Jubileu Sul Brasil
77. Comissão Pastoral da Terra Nacional
78. COMIN- Conselho de Missão entre Povos Indígenas
79. KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço
80. IPES – Incubadora Popular de Empreendimentos Solidários
81. Centro de Defesa de Direitos Humanos Heróis do Jenipapo
82. Centro de Defesa de Direitos Humanos Tomas Balduino de Atilio Vivacqua – Espírito Santo
83. Centro de Defesa de Direitos Humanos Nenzinha Machado
84. Centro de Defesa de Direitos Humanos Elda Regina
85. Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do Piauí – CEPCTPI
86. Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo – CDHPF
87. Fórum de Mulheres de Mercosul/PI
88. Centro de Defesa dos Direitos Humanos e Educação Popular do Acre – CDDHEP
89. Fundação instituto Nereu Ramos – Finer – Lages
90. MNDH-SC
91. MNDH – RS
92. CPP – Conselho Pastoral de Pescadores
93. PJR/ TB
94. Pastoral da Juventude Rural (PJR)
95. Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM)
96. CPT – Maranhã
97. Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM)
98. Pastoral da Juventude Rural (PJR)
99. PJR – TB
100. CONAQ – Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas
101. Articulação Nacional de Quilombos
102. Movimento Quilombola do Maranhão
103. ANP- Articulação Nacional das Pescadoras
104. TOXISPHERA Associação de Saúde Ambiental / Paraná
105. AMAR Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária / Paraná
106. APROMAC Associação de Proteção ao Meio Ambiente / Paraná