São Sebastião da Boa Vista - MG
História:
A comunidade quilombola São Sebastião da Boa Vista surgiu por volta do século XVIII, a partir da vinda de descendentes de escravos que trabalhavam para os fazendeiros daquela região. Entre as famílias mais antigas da comunidade temos os Mendes, os Silva e os Ferreira (sendo a mais numerosa a segunda).
O histórico de São Sebastião é marcado pelo vasto trabalho braçal e a confecção de artesanatos, o que possibilitou o crescimento da comunidade. Localizada ao redor da igreja homônima (Igreja de São Sebastião da Boa Vista), conta com 26 casas e aproximadamente 123 moradores.
A religião predominante é a católica, mas também há presença de evangélicos.
A escola que está na comunidade oferece o Ensino Fundamental I, mas recentemente foi fechada pela prefeitura e os alunos estão sendo deslocados para Nova Dores, distrito de Santos Dumont.
Entre os espaços comuns utilizados pelos moradores temos o campo de futebol, um pátio usado durante as festas promovidas pela comunidade, além de um galpão onde está localizada a sede da associação de moradores.
Origem do nome: No início, a comunidade era conhecida como “Corujas”, mas durante um encontro realizado na comunidade, um morador devoto de São Sebastião sugeriu este novo nome. Após todos os demais moradores concordarem com a sugestão, o nome foi alterado para “São Sebastião da Boa Vista”.
Processo:
- Certificada
Município / Localização: Santos Dumont
Estágio no processo e regularização territorial: O certificado foi emitido pela Fundação Cultural Palmares em 03 de agosto de 2009. A comunidade está registrada no Diário Oficial da União com o título de comunidade quilombola sob nº 011, Registro nº 1.167 fl. 183.
Referência: SIQUEIRA, A. M.; ROGERIO, I. T. S.; CONDE, B. E. As plantas medicinais da comunidade quilombola São Sebastião da Boa Vista Minas Gerais. 2015. (Desenvolvimento de material didático ou instrucional - Cartilhas informativas resultantes de estudo enofarmacológico)
Redação: Ane Elyse Fernandes Silva (Geografia/UFJF).
Pesquisas: Ane Elyse Fernandes Silva (Geografia/UFJF).
Mais informações: O Atlas está em contínuo desenvolvimento, assim, caso você tenha alguma informação para complementar os verbetes, colabore.
Verbete atualizado em 16/11/2015<< Voltar para listagem de comunidades
