Comunicação Koinonia
O último dia da Jornada Ecumênica começou com o reencontro dos grupos temáticos que haviam trabalhado durante toda a sexta-feira. No sábado pela manhã eles estiveram reunidos avaliando todo o evento e enumerando o que levariam da Jornada, o que deve ser modificado para a próxima, o que repetir. Os compromissos foram escritos em peixes, que foram colocados em redes. Cada grupo deixou sua sala cantando e conduzindo sua rede até o ginásio, local da celebração final.
A liturgia foi iniciada com o povo do Santo – como também são chamados os adeptos do Candomblé – que quiseram agradecer a acolhida que receberam durante a Jornada. Para isso, cantaram para os Orixás – para Iemanjá, uma vez que toda a simbologia do evento (barcos, redes, peixes) remete-se também a ela; e para Oxalá, em cânticos que lembravam que todos nós somos irmãos, filhos do mesmo criador. Esta etapa da celebração foi concluída com todos os participantes saudando-se com abraços.
A liturgia prosseguiu com o interlúdio feito por integrantes do grupo Eureka, formado por meninos e meninas de ruas, que se apresentaram na noite cultural. Foram realizadas leituras bíblicas (Jonas 2.1-6 e Apocalipse 22.1-5) e então cada grupo levou sua rede, seus peixes e compromissos até o palco; todas as recomendações foram lidas para o plenário.
Após a eucaristia, o bispo emérito da igreja Metodista, Frederico Pagura, ficou encarregado das palavras de envio, sucedidas pelos agradecimentos às entidades promotoras (FE Brasil), às equipes de organização, metodologia, liturgia, hospedagem e a todos os jornadeiros e jornadeiras, que deixaram lar, família, estado e até país para viver intensamente o sonho ecumênico. Até 2008