Cúpula dos Povos: V Encontro Latino-americano de Economia Solidária acontece no mês de junho

Carolina Maciel

A Comissão Organizadora da Rio+20 convoca os/as representantes de organizações regionais, nacionais e locais de economia solidária e comércio justo da América Latina e Caribe, ONGs, universidades, igrejas, centros de formação e representantes de outros movimentos sociais para a realização do V Encontro Latino-americano de Economia Solidária e Comércio Justo: Por uma integração solidária dos povos da América Latina e o Caribe, entre os dias 10 e 14 de junho no Rio de Janeiro, Brasil. O encontro pretende contribuir para o fortalecimento das redes de economia solidária e comércio justo na América Latina e Caribe, por meio do diálogo de experiências e novas práticas econômicas orientadas, que visam a convergência em prol da justiça social e ambiental e da democracia participativa.

Além disso, o momento servirá para avançar na construção de uma rede regional cada vez mais democrática, transparente, inclusiva, e capaz de permitir e potencializar a incidência política necessária para a validação de formas distintas de economia(s), considerando a realidade heterogênea das sub-regiões e das redes que a integram.
 
Rio+20
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, denominada Rio+20, reúne, vinte anos depois, desde a Rio 92, governos do mundo para fazer um balanço das metas e compromissos estabelecidos nestas duas décadas com o propósito de promover a chamada "Economia Verde" e as práticas econômicas que se contrapõem ao modelo dominante de economia, engendradas por diferentes atores sociais durante estes vinte anos. O evento irá ocorrer no Rio de Janeiro, Brasil, de 20 a 22 de junho de 2012 e conta com dois temas em foco: uma economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.
 
Economia Solidária
São práticas fundadas em relações de colaboração solidária, inspiradas por valores culturais que colocam o ser humano como sujeito e finalidade da atividade econômica, em vez da acumulação privada de riqueza em geral e de capital em particular. A prática ressurge como resgate da luta histórica das trabalhadoras e dos trabalhadores, como defesa contra a exploração do trabalho humano e como alternativa ao modo capitalista de organizar as relações sociais dos seres humanos entre si e destes com a natureza.
 
Os atores da Economia Solidária se organizam em fóruns e redes, constituindo-se em um novo movimento social. O movimento se fortaleceu e ganha, ano a ano, visibilidade e reconhecimento da sociedade civil e dos Estados como redes que reúnem e aproximam práticas econômicas mais éticas e democráticas. Um movimento que constrói a sua crença com base nas experiências que já existem, afirmando que outra economia acontece e é possível.
 
As inscrições para os interessados em participar do evento serão divulgadas em breve no site: www.cirandas.net
 
 
Com informações Adital
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