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PM da Bahia lança grupo de trabalho pela igualdade racial

PM da Bahia lança grupo de trabalho pela igualdade racial

Por Camila Chagas

Na manhã da última sexta (13), no auditório do Batalhão Especializado de Policiamento de Eventos (Bepe), foi realizada a solenidade de lançamento do Grupo de Trabalho Permanente pela Igualdade Racial da Polícia Militar da Bahia (GTPIR), composto por oficiais de diversos departamentos da corporação. O grupo de trabalho terá caráter permanente de assessoramento, pesquisa e proposição de ações institucionais ligadas à questão racial na Polícia Militar da Bahia e fora dela.

Durante o evento, foram realizadas homenagens aos fundadores do Núcleo de Religião de Matriz Africana (Nafro) e personalidades no âmbito jurídico, político, religioso que contribuíram com o debate da questão racial no âmbito da segurança pública na Bahia, tais como a desembargadora federal aposentada Neuza Alves, a primeira desembargadora negra do Brasil. Também esteve presente no evento a iyalorixá Márcia de Ogum, do Ilê Axé Ewá Olodumare, primeira mulher negra a presidir o Conselho Municipal de Política Cultural de Salvador.

Iyá Marcia e desembargadora Neuza

Para o major da PM Silvio Rosário, o GTPIR vem estabelecer pontes de diálogo com a sociedade civil, com a comunidade negra, com a comunidade religiosa de matriz africana na Bahia a fim de que a Polícia Militar possa cumprir seu papel constitucional de garantir a liberdade de culto. “É dever do Estado proteger os locais de culto e isso é um papel que a Polícia Militar da Bahia vai, de forma pioneira, se debruçar para cumprir. É papel da Polícia garantir a harmonia social e quando essa harmonia social passa pela compreensão sobre a diversidade étnico-racial e de gênero, então, a polícia deve atuar para garantir que as pessoas possam conviver harmonicamente. Essa é a ideia do grupo de trabalho permanente da polícia militar, estabelecer pontes dialógicas com a comunidade e capacitar nossos policiais para o melhor trato em ocorrências ligadas a comunidade negra, a comunidade religiosa de matriz africana e as minorias sociais”, destacou.

Grupo de Trabalho Permanente pela Igualdade Racial da Polícia Militar da Bahia

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