A advogada Rita de Cássia Galvão, presidente da Comissão da Verdade da Escravidão Negra da OAB/MG, foi barrada na manhã de 6 de maio de 2025 ao tentar acessar o Juizado Especial Criminal no prédio do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte. Seguranças terceirizados impediram sua entrada sob a justificativa de que ela “não poderia permanecer com o turbante”.
Segundo Galāvao, após acionar contatos dentro do tribunal, ela conseguiu entrar e participar de sua audiência regularmente.A OAB-MG registrou denúncia formal e, em um vídeo, seu presidente Gustavo Chalfun repudiou o episódio, reafirmando que o turbante é “símbolo de ancestralidade, identidade e resistência”.
Em resposta, o TJMG divulgou nota oficial afirmando que instaurou procedimento para apurar o ocorrido, pediu desculpas públicas e ressaltou o compromisso com a diversidade cultural e étnica, reconhecendo o acessório como legítimo elemento identitário.
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Fonte: CNN Brasil – 7 de maio de 2025