João Raposo, Rede Câmara

Cristofobia, a fake news do fundamentalismo cristão

No artigo, Rafael Soares aborda como a narrativa de perseguição religiosa contra cristãos, conhecida como “cristofobia”, tem sido utilizada por setores fundamentalistas como uma ferramenta para promover agendas regressivas. O Secretário de Planejamento e Cooperação explica que, embora o Brasil não apresente evidências significativas de perseguições aos cristãos, a propagação de fake news e distorções da realidade alimenta uma cultura de intolerância religiosa, especialmente contra religiões de matriz africana. Ele também aponta como essa falsa ideia de cristofobia é usada para justificar o ataque a movimentos sociais, como os de mulheres e LGBTQIAPN+, além de reforçar políticas de exclusão e discriminação.

Não é de hoje que a ciência é utilizada para desqualificar os saberes ancestrais dos povos não brancos. Não é de hoje que negam nossos direitos alegando cumprimento de leis e a utópica igualdade entre todas as pessoas.

Saberes ancestrais: dois pesos e duas medidas

Ana Gualberto, diretora executiva de KOINONIA, escreve sobre a revogação pela Prefeitura da Resolução Conjunta das secretarias de Meio Ambiente e Clima e de Saúde do Rio de Janeiro que reconheceu as tradições de origem e influência africana como práticas integrativas complementares ao SUS na cidade. A alegação para tal revogação foi o entendimento de que a saúde pública é realizada com base na ciência e no princípio do Estado Laico. Porém, por que as práticas dos povos de matriz africana são excluídas se também são saberes milenares como outras práticas já adotadas pelo SUS? A discussão versa sobre o racismo enraizado na sociedade e no Estado brasileiros.

NOTÍCIAS Koinonia

KONONIA manifesta sua indignação contra caso PCS Saleme que representa descaso com a saúde pública e descuido com a população

O laboratório responsável pelos testes dos doadores não possuía licença de funcionamento e se encontrava em péssimas condições de higiene conforme exigem os protocolos sanitários. Tais condições apontam não só para o despreparo profissional, mas também para o descaso com saúde pública e falta de zelo pela vida dos responsáveis diretamente envolvidos, incluindo técnicos, sócios e autoridades.

KOINONIA participa da formação do Grito dos Excluídos 2024: todas as formas de vida importam, mas quem se importa?

No dia 20 de agosto, KOINONIA facilitou a formação do IV Eixo do Grito dos Excluídos cuja temática foi “Violências Estruturais, Patriarcado, Racismo e Machismo”. Partilhamos a história da nossa organização na luta por direitos junto às comunidades vulnerabilizadas e em processo de emancipação social e política, com o recorte especial às mulheres, por ocasião do Agosto Lilás, mês de conscientização sobre o combate à violência contra mulher.