Por Luiz Ernesto Magalhães
‘’Na próxima sexta-feira, completam cinco meses que fui atacada com um facão e perdi a visão do olho direito por um caso de intolerância religiosa, ao ser agredida por um vizinho em um bar em Macaé. Minha vida mudou: ainda não consegui voltar a trabalhar como manicure e a partir desta semana vou começar a fazer terapia porque somente agora a ficha do que aconteceu começou realmente a cair. A minha fé é o que ainda me mantém de pé. Se não fosse a crença no Candomblé eu já teria entrado em depressão, ou pior, tentado tirar minha vida. A única coisa que desejo é Justiça. Não apenas a divina, mas também aquela dos homens (o acusado, Valdemir Serra Souza, está foragido).
Notícia disponível em: https://oglobo.globo.com/rio/epoca/noticia/2022/09/vivi-para-contar-minha-fe-e-o-que-me-mantem-de-pe-so-quero-justica.ghtml
Fonte: Jornal O Globo em 19/09/2022