Igreja Metodista de Itaberaba, em São Paulo, recebe Rede Religiosa de Proteção à Mulher Vítima de Violência

A Rede Religiosa de Proteção à Mulher Vítima de Violência foi lançada, no último dia 15 de agosto, na Igreja Metodista de Itaberaba. Ester Lisboa, assessora do programa Saúde e Direitos, de KOINONIA, apresentou o trabalho da rede na Escola Dominical Especial, em encontro que teve como tema “Religião e Violência Contra a Mulher”.
 
A conversa objetivou sensibilizar os presentes sobre o problema da violência de gênero. Para isso, a assessora de KOINONIA iniciou as atividades com uma dinâmica: era o momento de se colocar no lugar do outro.As mulheres deveriam imaginar o que um homem pensaria, diria, sentiria e faria. Enquanto isso, os homens também deveriam exercitar a imaginação se colocando no lugar das mulheres. “Ainda é difícil nos colocarmos no lugar do outro sem criar estereótipos. A dinâmica evidenciou que ainda enxergamos as mulheres e os homens em posições diferentes: ela cozinhando e ele vendo futebol no sofá, por exemplo”, declara Ester.
 
A assessora deu continuidade à reunião conceituando o que é violência de gênero, deixando claras as formas de agressão (física, psicológica, patrimonial e sexual) e explicando o funcionamento da Lei Maria da Penha. Além disso, ressaltou a importância das cristãs, dos cristãos e da igreja ao assumirem o papel de agentes de acolhimento e auxílio a mulheres vítimas de violência.
 
Fábio Martelozzo, membro da Igreja Metodista de Itaberaba, considera importante a missão a qual se dedica a Rede Religiosa de Proteção à Mulher Vítima de Violência, o que torna bastante significativo o espaço cedido pela igreja para o lançamento desta ação. Para ele, isto “revela uma atitude verdadeiramente cristã, pois a Igreja passa a seguir a mensagem de Cristo, principalmente sua ética expressa no sermão do Monte, que estende as mãos às que sofrem, dizendo que serão consoladas”.
Agora a Igreja Metodista de Itaberaba faz parte, oficialmente, do grupo de comunidades membros da rede, servindo como um espaço acolhedor para mulheres vítimas de violência, tendo o compromisso de acompanhá-las e auxiliá-las no encaminhamento aos serviços públicos de saúde, social e justiça.
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