“O ecumenismo é movido pelo Espírito e não pode ser considerado propriedade de nenhuma igreja”

Carolina Maciel

Em entrevista a Revista Instituto Humanitas Unisinos (IHU-online), Anivaldo Padilha, associado de KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço, engajado na luta do movimento ecumênico desde o final da década de 1950 e tendo sido também líder do mesmo movimento pela juventude latino-americano na década de 1960 reforça a necessidade de uma visão ampliada da compreensão democrática ecumênica, da real necessidade do seu crescimento e convida a uma análise mais complexa das atuais atividades eclesiásticas.
 
“Marcado por uma caminhada com diversos momentos históricos importantes, o ecumenismo teve uma relação direta com marcos das lutas pela paz e pela justiça. “E, em não poucas ocasiões ou situações, fora do âmbito oficial das igrejas”, destaca o leigo metodista e militante do movimento ecumênico desde o final da década de 1950, Anivaldo Padilha.
Nesta entrevista, concedida por e-mail à IHU On-Line, Padilha analisa o histórico do movimento ecumênico, repassando suas grandes contribuições em nível mundial, como os processos de reconciliação entre povos da Europa, no pós-guerra, sua função de canal de comunicação entre a sociedade Ocidental e a dos países do Leste Europeu durante o período da Guerra Fria, seu importante papel nas campanhas e nos processos contra o colonialismo, especialmente na África, o fato de ter colocado o ser humano e a participação popular no centro das discussões sobre desenvolvimento e meio ambiente. “Como brasileiros e latino-americanos, temos que enfatizar o papel do movimento ecumênico na luta contra as ditaduras e na defesa dos direitos humanos”, afirma.”
 
Confira a entrevista na íntegra:
 
Com informações Revista Instituto Humanitas Unisinos (IHU-online)
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