O processo de resistência à ditadura civil-militar e redemocratização brasileira e teve nas igrejas cristãs algumas de suas forças propulsoras. No entanto, a memória dessa resistência é rarefeita, assim como o reconhecimento por parte da sociedade acerca do papel que as igrejas desempenharam nos processos de organização popular e reconstrução da institucionalidade democrática.
Realizado por e pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, no âmbito do projeto Marcas da Memória, “Protestantes, Democracia e Ditadura” dedica-se a registrar, organizar e tornar pública a memória da participação de religiosos – sobretudo, protestantes – na luta pela democracia durante o período da Ditadura Civil-Militar, por meio da criação de um Acervo Digital Multimídia.
A iniciativa tem ainda como objetivos:
- Resgatar a documentação histórica da luta dos protestantes contra a Ditadura Civil Militar, registrada por meio de documentos físicos e memória oral
- Digitalizar o acervo que corresponde às denúncias de violação de direitos, a ações de promoção de direitos humanos durante a Ditadura Civil-Militar, pela família ecumênica, constante nos boletins do Centro Evangélico de Informação, depois Centro Ecumênico de Informação e finalmente Centro Ecumênico de Documentação e Informação (1965-1988);
- Recuperar a memória das lutas dos jovens protestantes contra a ditadura como inspiração para as lutas atuais das juventudes ecumênicas.