Texto de Camila Chagas, assessora jurídica em KOINONIA
Na quinta-feira, 21 de novembro, KOINONIA facilitou uma roda de conversa com agentes no Conjunto Penal Feminino para tratar do trabalho de Assistência Religiosa de Matriz Africana com as mulheres privadas de liberdade. Na oportunidade, foram apresentados aspectos relacionados ao direito à liberdade religiosa e as dificuldades dos povos de terreiro em acessá-lo. A partir da escuta e interação das participantes, foi apontada a necessidade de realização de formação continuada, sobre relações étnico-raciais, a fim de instrumentalizar as agentes das demandas dos povos de terreiro relacionadas ao direito à assistência religiosa.
Acervo KOINONIA: Roda de diálogo com agentes do Conjunto Penal Feminino
No dia 23, o GT- Assistência Religiosa de Matriz Africana realizou mais um trabalho de assistência religiosa no Conjunto Penal Feminino, desta vez, para falar sobre a ancestralidade.
Foto: Acervo KOINONIA
Durante o segundo semestre de 2024, KOINONIA viabilizou o acesso de lideranças de religiões de matriz africana na realização do trabalho de assistência religiosa no Conjunto Penal Feminino e a expectativa, em 2025, é que as ações se consolidem a partir das lideranças que tenham se colocado à disposição para realizar este trabalho voluntário, bem como fortalecer ações religiosas de inclusão de mulheres de axé, cis e trans, se colocando a serviço para promover o debate público acerca do papel da religião e o acesso ao direito à assistência religiosa para mulheres privadas de liberdade.