A riqueza dos povos africanos que integra a formação do Brasil está expressa em diferentes manifestações culturais, como dança, música, culinária e na religiosidade. Proibidos de praticar seus cultos e de falar o idioma materno, os escravizados encontraram no sincretismo religioso uma maneira de burlar a opressão e manter viva uma parte de suas raízes, que só conseguiu a tolerância estatal em 1890 quando o país se tornou laico, apenas 10 anos após o fim da escravidão. Mesmo assim, até hoje os adeptos de religiões de matriz africana sentem o peso do preconceito e resistem às investidas de autoritarismo religioso.
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Fonte: Correio Braziliense em 21/01/2022