Tempo e Presença (n. 276, jul./ago. 1994.)

Tempo e Presença (n. 276, jul./ago. 1994.)Ficha Assunto: Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI) Título Original: Tempo e Presença Edição: 276 Ano: 1994 Mais informações:

n. 276, jul./ago. 1994.

Sumário 

          Paradigmas

05      ANOMALIAS E PARADIGMAS NUMA ÉPOCA DE TRANSIÇÃO   Julio de Santa Ana

          Política

08      CRISE DOS PARADIGMAS: ABANDONO OU REINVENÇÃO? Daniel Aarão Reis Filho

          Modernidade

11      MODERNIDADE, PÓS-MODERNIDADE, UTOPIA  Jorge Atilio Silva Iulianelli

          Economia

13      NOVO PARADIGMA ECONÔMICO    Jung Mo Sung

          Gênero e cor

16      A REVISÃO DA MODERNIDADE A PARTIR DOS DESAFIOS DE GÊNERO E RAÇA  Leila de Andrade Linhares Barsted

          CEDI 20 anos

          A OUSADIA DE SUPERAR-SE MULTIPLICANDO-SE   Paulo Ayres Mattos

          AS VELHAS CASAS  Rubem Alves

          Diversidade

19      REPREENDER A PENSAR UM MUNDO PLURAL E DIFERENTE  Luiz Alberto Gómez de Souza

          Meio ambiente

23      CRISE AMBIENTAL   Laís Menezes

          Teologia

26      A TEOLOGIA: VULNERABILIDADE DA RAZÃO   Maria Clara L. Bingemer

          Bíblia hoje

29      DEUS PEDE CONTA À CIDADE   José Geraldo Costa Grillo

          Livros

31      CEDI: PUBLICAÇÕES

          Encarte especial

          ELEIÇÕES BRASIL 94

Ao comemorarmos vinte anos de existência legal do Centro Ecumênico de Documentação e Informação (CEDI), a Instituição toma a decisão de encerrar suas atividades. É uma forma pouco rara de celebrar a caminhada iniciada logo após o golpe militar de 1964, quando pessoas ligadas à antiga Confederação Evangélica do Brasil, atingidas pela repressão militar e eclesiástica, se reuniram para buscar formas de resistência à ditadura recém-instalada. Primeiro no Centro Evangélico/Ecumênico de Informação (CEI) e depois no CEDI, desenvolveram uma proposta que se caracterizou pela ousadia, utopia e composição. A ousadia foi enfrentar a repressão sabendo que suas armas a curto prazo eram débeis perante a fúria da ditadura, mas a longo prazo poderosas quando nas mãos dos proscritos e excluídos. A utopia consistiu em construir uma sociedade socialista na qual valores da solidariedade, da participação e da comunhão fraterna pudessem encontrar lugar permanente. A composição significou reunir homens e mulheres, protestantes e católicos, cristãos e não-cristãos, de diferentes formações e atividades profissionais, no campo e nas cidades, num projeto comum de resistência à ditadura e de serviço aos setores das igrejas comprometidos na luta pela justiça e aos emergentes movimentos sociais populares.

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