
A partir da dinâmica, que propôs a reflexão sobre as relações cotidianas, foi possível falar sobre os direitos humanos. “A partir do nosso reconhecimento como seres humanos é que nos identificamos como cidadãos de direitos e deveres. Temos algo que nos une e se desdobra nas diferentes formas de ser”, observou Sulamita.
O primeiro encontro foi voltado à apresentação do curso, suas regras e condições. O espaço também foi dedicado à livre partilha da turma. Apesar disso, alguns alunos e algumas alunas ainda tiveram dificuldade de externar seus sentimentos. Segundo eles e elas, para a população trans falar sobre ela mesma se torna difícil devido à raridade que é ser ouvida.


A formação em Direitos Humanos e Democracia promove, através do programa Transcidadania, duas aulas por semana, sempre às terças e quintas. Seu objetivo, além de ser um novo campo de construção, é proporcionar a transposição de uma fronteira múltipla de determinações históricas, sociais, culturais, políticas e econômicas.
Promovido pela Prefeitura de São Paulo, em parceira com KOINONIA e a Secretária Municipal dos Direitos Humanos, o Transcidadania tem desenvolvido ações de promoção dos direitos humanos e cidadania, criando oportunidades de melhoria na qualidade de vida para transexuais e travestis.