No 1º de maio, a Paróquia Nossa Senhora do Carmo e o Ilê Asè Maraketu Ogun y Ossossi realizaram o III Ato Contra Intolerância Religiosa em Itaquera. Com cerca de 300 pessoas, o evento teve início na comunidade de matriz africana em caminhada até a paróquia. Num momento de fraternidade e respeito, as comunidades de fé se uniram a favor da vida.
As ruas foram tomadas pelas cantigas das religiões de matriz africana e as melodias católicas. Repleto de axé e benção, durante a caminhada foi reforçada a luta pela democracia e a importância do Estado Laico. Além disso, a caminhada abordou a campanha da Fraternidade de 2016, que ressalta o cuidado com a casa comum.
A assistente de KOINONIA Cristiane Alves, integrante de dupla pertença em ambas as comunidades, contou sobre sua caminhada religiosa. “O encontro para cada um é particular, mas o meu é múltiplo e transcende religiões. Por fim eu entendi que o sincretismo não é fusão de tradições, doutrinas e personagens, mas é aprender a amar e respeitar cada um em suas particularidades e tradições”. Para ela, o ato permite viver sua fé integralmente. “O momento em que vivemos é a confirmação de que ‘Deus nos sonhou plurais’”, conclui.
O encontro se concretizou com plantações de árvores nas duas comunidades, simbolizando a amizade e aliança entre si. O som dos atabaques se espalhou pela Paróquia Nossa Senhora do Carmo e o povo de axé dançou enquanto todos eram abençoados com água. “Nós celebramos o mesmo Deus, só que em diferentes faces. Vamos nos unir e cultivar cada vez mais o respeito”, encerrou Iya Juju ty Osun.
A assistente de KOINONIA Cristiane Alves, integrante de dupla pertença em ambas as comunidades, contou sobre sua caminhada religiosa. “O encontro para cada um é particular, mas o meu é múltiplo e transcende religiões. Por fim eu entendi que o sincretismo não é fusão de tradições, doutrinas e personagens, mas é aprender a amar e respeitar cada um em suas particularidades e tradições”. Para ela, o ato permite viver sua fé integralmente. “O momento em que vivemos é a confirmação de que ‘Deus nos sonhou plurais’”, conclui.
O encontro se concretizou com plantações de árvores nas duas comunidades, simbolizando a amizade e aliança entre si. O som dos atabaques se espalhou pela Paróquia Nossa Senhora do Carmo e o povo de axé dançou enquanto todos eram abençoados com água. “Nós celebramos o mesmo Deus, só que em diferentes faces. Vamos nos unir e cultivar cada vez mais o respeito”, encerrou Iya Juju ty Osun.