A construção do material disponibilizado até o momento aconteceu durante o desenvolvimento do projeto e, por conta disso, o site conta com mais informações sobre as comunidades fluminenses. Segundo Andréa Oliveira, organizadora da iniciativa, “o mais importante no trabalho é que ele foi realizado junto às comunidades”.
Agora, a ideia é manter o espaço de colaboração. Qualquer pessoa interessada no tema pode contribuir com o atlas, basta escrever para oq@koinonia.org.br. O Atlas Observatório Quilombola, assim como o OQ, está em processo contínuo de aperfeiçoamento, a fim de potencializar a informação para a luta por direitos.
O leitor tem a possibilidade de conhecer a origem do nome da comunidade, um pouco das histórias, a localização, o número de famílias, a situação fundiária e as condições socioeconômicas. Tudo ilustrado com fotos, vídeos, acervo e depoimentos dos quilombolas. Os dados foram reunidos a partir de múltiplas fontes, entre elas as pesquisas de KOINONIA, organização que trabalha junto aos quilombolas desde 1999. “Esperamos que a iniciativa possa somar forças à luta das comunidades”, conclui Andréa.