Sobre a Igreja Evangélica, o deputado Marco Feliciano, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias e a democracia brasileira

Transcrevemos nesta edição de Theologia Publica o Pronunciamento do Conselho Coordenador da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil acerca dos acontecimentos gerados pela ocupação da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara de Deputados pelo deputado Marco Feliciano. Mais do que prender-se à contravertida personalidade do deputado-pastor, este pronunciamento se ocupa em delinear as dimensões públicas da posição teológico-política desta igreja, desde seu surgimento, como instituição eclesiástica no campo religioso brasileiro. Ao mesmo tempo em que defende a laicidade do Estado brasileiro condena, de forma contundente, a manipulação do sentimento religioso, por parte de certos grupos ditos “evangélicos” e a pretensa e auto-outorgada representatividade do segmento de fiéis cristãos não-católicos por parte de um grupo de deputados.
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