Batendo palmas com ambas as mãos

Carolina Maciel

Soldados, agentes da polícia, e líderes de comunidades recebem informações como apoiar mulheres vítimas de violações e como atuar em casos de reconciliação. O programa já mostra resultados: diminuiu o número de abusos sexuais perpetrados por soldados.

Brazzaville, cidade sede da República Democrática do Congo, é conhecida como a “capital mundial da violação”. Estima-se que mil mulheres são violadas no país por dia. Soldados são os principais agressores, infundindo medo e desconfiança.
 
A igualdade de gênero é fundamental para satisfazer as necessidades das pessoas mais pobres e vulneráveis do mundo, homens e mulheres por igual, assinala o relatório “Batendo palmas com ambas as mãos”, publicado pela ACT Aliança no marco do Dia Internacional da Mulher. O documento traz 15 estudos de boas práticas em promoção da igualdade de gênero registradas em 13 países do mundo.
 
"A igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres estão no coração da visão da Aliança ACT para um mundo melhor e mais justo", declarou o secretário geral da organização, John Nduna. Quando ocorrem crises humanitárias, as desigualdades de gênero ficam mais visíveis, agregou.
 
ACT espera que esses estudos de casos inspirem profissionais do desenvolvimento em todo o mundo para provocar uma nova energia que leve à igualdade de gênero em diferentes contextos. O título do documento “Batendo palmas com ambas as mãos” reforça a necessidade do trabalho conjunto de homens e de mulheres na promoção da igualdade de gênero e na justiça de gênero.
 
Aliança ACT é uma rede global que reúne 125 organizações membro voltada à assistência humanitária, incidência publica, ao desenvolvimento no combate à pobreza e injustiça. As organizações membro estão presentes em 140 países e empregam 30 mil funcionários e conta com grande número de voluntários.
 
 
 
Relatório originalmente produzido por ACT Aliança e noticiado por ALC – Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação
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