No dia 25 de setembro, cinco membros articulados por KOINONIA realizaram uma atividade de assistência religiosa para doze mulheres privadas no Conjunto Penal Feminino de Salvador.
A visita foi realizada no mês de setembro, em que é celebrado os Ibejis (orixás crianças no Candomblé) e buscou promover um diálogo com as mulheres privadas de liberdade. A partir da história dos Ibejis, os presentes dialogaram sobre a doçura de ser criança e do cuidado com nossa espiritualidade (e de nossa criança interior) para se fortalecerem diante de em um ambiente hostil.
Participaram da visita: Camila Chagas (KOINONIA), Iyá Jaciara Ribeiro (Ilê Axé Abassá de Ogum); Djean Ribeiro (psicólogo, pesquisador e Abian), Ogan Elias (CONIRB), Dagmar Santos (Mansu Dandalunda e Evangélicas pela Igualdade de Gênero – EIG).
Em depoimento, Djean diz que “levamos a doçura e vitalidade das crianças e podemos testemunhar o espanto da desesperança dar lugar a sorrisos, falas e outras demonstrações de afetos. Era visível o medo da eternidade daquele lugar abrir espaço para o primor da liberdade, do convívio em família, da memória viva de filhos e crianças. Um terreno fértil diante os escombros cinzas da prisão.”
Grupo de Trabalho presta serviço de assistência religiosa para mulheres no Conjunto Penal Feminino de Salvador
Texto de Lucas Marllon, jornalista em KOINONIA.